Dieta Mediterranea

            No nosso país, produzem-se todos os alimentos necessários a uma alimentação saudável e não precisarmos de recorrer a alimentos importados para colmatar as nossas necessidades nutricionais.
            Não será novidade para ninguém que a dieta mediterrânea é considerada a mais saudável do mundo, tendo a aboná-la pelo menos três mil anos de prática. Por esse motivo, a Espanha solicitou à Comissão Europeia que a dieta mediterrânea venha a ser considerada Património Cultural Não Material da Humanidade e pediu a todos os países da UE que interfiram e apoiem este propósito.
            No início de Dezembro de 2013, a dieta mediterrânica foi aprovada pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, no decorrer da 8.ª sessão do comité intergovernamental da organização, que decorria em Baku, capital do Azerbaijão.
            A dieta mediterrânea é a alimentação dos povos da bacia do Mediterrâneo, espécie de oásis com a Natureza em todo o seu esplendor, plena de sol, prados e mar. Tudo isso se reflete na sua culinária repleta de cor, aromas e sabor. Sabe-se hoje que é a mais adequada para prevenir ou tratar doenças resultantes de uma alimentação excessiva ou desequilibrada. Inúmeros estudos apontam para que os seus seguidores tenham muito menor probabilidade de sofrerem de síndrome metabólico, doença cardíaca ou cancro.
            Apesar de Portugal não pertencer aos países mediterrânicos, a verdade é que produz todos os "ingredientes" da sua dieta. Este termo, originado do grego diaita, significava um "regime alimentar racional e metódico, composto por produtos naturais e ecológicos", embora nos nossos dias esteja quase obrigatória e injustamente ligado a dietas para doentes ou de emagrecimento. É tempo de retomar o verdadeiro sentido da palavra e entender que quando se fala em dieta, isso significa a totalidade de alimentos ingeridos ao longo de um dia, integrados num plano alimentar que dê saúde ao corpo e à mente.

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