Um dos frutos mais populares neste tempo frio é a romã.
Esta popularidade deve-se não só ao seu incrível sabor, mas também ao forte poder nutricional e de cura da romã.
A Punica Granatum ou romãzeira, é nativa da Ásia e da bacia do Mediterrâneo.
Na idade adulta a romãzeira atinge cerca de cinco a oito metros de altura e fica repleta de frutas. A romã pesa em média 200g e possui uma casca resistente que no seu interior contem sementes que contrastam com a polpa sumarenta e doce que as reveste. A qualidade da romã é fundamental, por isso deve ter a pele lisa, sem cortes e não estar amolgada. Deve-se conservar ao abrigo da luz e à temperatura ambiente ou na zona menos fria do frigorífico de modo a prolongar o seu tempo útil de consumo. Depois de lavada pode-se preparar e consumir à temperatura ambiente, naturalmente ou incorporada em sumos, bebidas, saladas, pratos salgados e sobremesas.
É um antioxidante potente, pois contém flavonóides, ácido málico e ácido oxálico. Os níveis elevados de polifenóis ajudam a proteger as células contra danos causados pelo envelhecimento. Graças a este antioxidante, ajuda a reduzir o colesterol. Tem também propriedades anti-sépticas e anti-inflamatórias, pelo que melhora a saúde oral e da pele. É rica em potássio, magnésio, fósforo e ferro. Também contém vitamina B1, B2, B5 (ácido pantotênico), vitamina E, niacina, ácido fólico e é rica em vitamina C.
Reduz o risco cardiovascular, pois ajuda a manter as artérias livres de depósitos de gordura. Tem efeitos favoráveis para aliviar a asma, a febre e os efeitos de doenças cardiovasculares. Evita a retenção de líquidos, ajuda a combater a hipertensão, a anemia por deficiência de ferro, a aterosclerose, o excesso de ácido úrico e parasitas intestinais.
O sumo de romã aumenta os níveis de testosterona e, também, pode ter resultados positivos na qualidade do esperma. Considera-se também que pode ajudar a reduzir a progressão do cancro da próstata e pode ser benéfica para outros tipos de cancro, pois contém polifenóis, taninos e anticianinas, que desempenham um papel importante na morte de células cancerígenas.
Em modelos animais verificou-se que através da redução do stress oxidativo e da inflamação, ocorre uma melhoria da osteoporose pós-menopausa pela redução da perda de massa óssea. O sumo de romã tem uma ação inibitória sobre as enzimas que degradam a cartilagem, ou seja, para uma pessoa com osteoartrite, a ingestão deste sumo pode ser uma excelente arma terapêutica.
É um alimento muito versátil. Podendo ser consumido de diversas maneiras. Permite preparar pratos incríveis e originais: macedónias, saladas, batidos, sumos, misturadas no iogurte, em molhos para acompanhar carnes e em sobremesas diversas.
Além disso, não engorda. Fornece apenas 65 calorias por cada cem gramas. Cem mililitros de sumo de romã fornece 16% das suas necessidades diárias.
É de fácil digestão e ideal para adelgaçar devido à sua alta quantidade de fibras; ajuda a combater a prisão de ventre e é um bom diurético. O sumo da romã ajuda a redistribuir a gordura ao redor do corpo, eliminando a acumulação na zona do abdomen.
As suas características fazem dela uma das frutas mais produzidas para o consumo na sua forma natural e transformada. Atualmente, é cultivada em todo o mundo tendo uma grande expressão em Portugal.
Está decidido, vou plantar uma romãzeira!
Romã inteira |
Bagos de romã |
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